
Imigrantes, Refugiados e Exilados: A Poesia de Natália Correia em Diálogo com Ângela de Almeida
Cátedra Natália Correia — Portuguese Beyond Borders Institute (PBBI)
Universidade do Estado da Califórnia, Fresno
Primeira sessão: 9 de outubro, via Zoom e Facebook Live
Série semestral — outono e primavera
“A palavra é uma asa do ser.”
— Natália Correia, O Sol nas Noites e o Luar nos Dias
A palavra de Natália Correia continua a arder, a iluminar, a questionar — não como relíquia, mas como chama viva. Cada verso seu contém uma urgência que atravessa o tempo, convocando-nos a pensar o humano nas suas múltiplas travessias: o migrante, o refugiado, o exilado — e também o ser em trânsito dentro de si mesmo.
Sob a égide da Cátedra Natália Correia, e no âmbito do Portuguese Beyond Borders Institute (PBBI) da Universidade do Estado da Califórnia em Fresno, nasce esta nova série de conversas semestrais com a poeta Ângela de Almeida — uma celebração da obra nataliana como fonte inesgotável de pensamento, de rebeldia e de beleza.
Em cada outono e primavera, ler-se-á Natália à luz dos nossos dilemas contemporâneos: migração, exílio, pertença, feminilidade, cidadania, liberdade interior. Lê-la, hoje, é reencontrar o coração visionário de uma mulher que foi poeta, pensadora, dramaturga, ativista — e que fez da imaginação o seu modo de resistência.
“A poesia é uma arma carregada de futuro,
e o futuro é o instante em que alguém ousa sonhar.”
— Natália Correia, Poesia Completa
Estas sessões são um convite a mergulhar na intemporalidade da sua voz — uma voz que não pertence apenas ao seu tempo, mas a todos os tempos, à mulher e ao homem errante, ao povo que parte e regressa, à humanidade que procura casa na palavra.
“Imigrantes, Refugiados e Exilados: A Poesia de Natália Correia em Diálogo com Ângela de Almeida” inaugura esta série no dia 7 de outubro, via Zoom e Facebook Live, com transmissão através das páginas do Portuguese Beyond Borders Institute e da Cátedra Natália Correia.
Que esta leitura partilhada seja, como dizia Natália, “um ato de amor pela inteligência e uma revolta contra a ignorância”.

