
Carlos Lobão livro em nona edição
A importância do Vulcão dos Capelinhos pode ser dada (além de tudo o mais) pela
presença no Faial dos jornalistas José Ilharco (Diário de Notícias), Saraiva Mendes
(Diário Ilustrado), Urbano Carrasco (Diário Popular), Pe. Coelho de Sousa (A União) e
Gérard Gery (Paris Match) além de Vasco Teves (RTP). As fotografias são 145 e
pertencem a Carlos Lobão, Victor Hugo Forjaz, Raquel Soeiro de Brito, Luís Decq Mota
e Gérard Gery – entre outros. A edição é do Clube de Filatelia O ILHÈU e da Gráfica O
TELEGRAPHO, tem 158 páginas e textos em francês e em inglês. Três nomes são
inseparáveis do caso do Vulcão: António de Freitas Pimentel, Frederico Machado e
Arantes o Oliveira. Segundo Carlos Lobão (n.1959), responsável pelo Clube de Filatelia
O ILHÈU «O Vulcão dos Capelinhos não provocou vítimas mas deixou um rasto
evidente de destruição de casas e terras de cultivo e originou um significativo
movimento emigratório para os Estados Unidos da América, uma realidade histórica
local , a que chamamos «A Geração do Vulcão» constituída por 4874 pessoas que,
independentemente da idade, foram envolvidas no mesmo processo de relação ou de
relevância histórica e cronológica: um Vulcão (dos Capelinhos) e a iniciativa de alguns
homens que estaria na origem dos «Azorean Refugee Acts», respectivamente de 1958
e 1960, responsáveis por uma nova esperança de vida.» JCF
